Ao Céu, Infinito...
E eu sem poder te ver...
Nas incertezas que o Amor
Põe no caminho,
Só nos resta o contemplar do adormecer.
Faço a ti meus versos simples
Como o que canta lá no ninho, passarinho,
Esperando, ansioso, retornar
Ao conforto de não mais estar sozinho.
Não vens...
Nasce o dia, mudo.
Muda rima,
Muda o mundo
E nada muda.
O meu canto já não chega aos corações...
Parto os laços,
E em meio ao rodear das multidões
Abro os braços
e vôo!
D. Lordello
02/05/06