sábado, maio 26, 2007

Poema sem novidade

Sem mais expectativas,

Ela diz.

Sem mais sonhos, então.

Nada mais pra si,

Solidão.

Dormir agora é diferente,

Pressinto um presente, um existir

Tão somente calmo e descontente

Quanto um amanhã que outrora vi.

Sem sentido, mas com sentir.

Consenti.

Aceitamos, cabisbaixos, o agora;

Triste “agora”, cada um por si...

D. Lordello

//