Confuso “eu”,
Que quando criança só queria crescer,
Andar por aí, sem rima e sem rumo.
Hoje (ah... Saudades da infância!...),
Sou um adulto no adolescer...
E eu,
Quando ao amor divagava, sorrindo,
E ambíguo e distante, chorava,
(cego bem-te-vi)
Pois amar longínqua flor é desatino;
E desata a doer (esperado destino),
O peito marcado à sofrer que gritava:
“Tirem-me daqui!...”.
D. Lordello
07/03/2007
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