sábado, maio 26, 2007

Confuso “eu”,


Que quando criança só queria crescer,

Andar por aí, sem rima e sem rumo.

Hoje (ah... Saudades da infância!...),

Sou um adulto no adolescer...

E eu,

Quando ao amor divagava, sorrindo,

E ambíguo e distante, chorava,

(cego bem-te-vi)

Pois amar longínqua flor é desatino;

E desata a doer (esperado destino),

O peito marcado à sofrer que gritava:

“Tirem-me daqui!...”.

D. Lordello

07/03/2007