domingo, agosto 27, 2006

poesia

Azul o céu,
Entre as estrelas tímidas do dia.
Tempestade se foi tarde,
E beijos não duram mais que um sonho.

Água que corre face abaixo,
A mão que acaricia o rosto triste
E brilha os olhos à luz da Lua.
Nenhuma outra a mim conduz.

Sou canto vazio de silêncio
Que pulsa o vinho na garrafa a dançar;
Sou verso livre e trajado de espinhos,
Que ao sonho e ao toque reagem ferindo
A alma a as mãos do poeta a rimar.

Nada mais me traduz.
Dicionários, bibliotecas,
Músicas...
Nada.

Estou na complexidade dos ventos,
Nos caminhos do infinito
e nas cartas de amor.

D. Lordello
06/08/06