domingo, dezembro 11, 2005

Sem título...

Vivo atropelando o tempo.
Nunca morre, mas invento
O que decorre de meu doido
Pensamento.

Trago forma à loucura.
Trago cura à demora.
Trago um fumo fedorento
Pra passar mais lenta a hora.

Prendo as rimas,
Solto os bichos,
Cato os lixos de amanhã.

Se me entrego,
Vou pro inferno.
Deliciar castigo eterno
Ao comer desta maçã.