Vida em Soneto
Não sou eu espírito de poesia...
Não sou nada senão o próprio nada,
Tateando minha vida desalmada
Desconstruo-me a cada alegria.
Ser projeto de outro ser,
Desatino de outras mil vivências,
No mesclar de vãs experiências
Ser poemas, melodias, ser prazer.
Eis as contradições de minha essência:
Ora busca sentimentos e sentidos,
Ora perde-se em vazio e inexistência.
Porém, o silêncio muito me ensina,
Nos momentos em que tudo é alma, é vida,
Quando o amor se faz perpétuo e domina...
Não sou nada senão o próprio nada,
Tateando minha vida desalmada
Desconstruo-me a cada alegria.
Ser projeto de outro ser,
Desatino de outras mil vivências,
No mesclar de vãs experiências
Ser poemas, melodias, ser prazer.
Eis as contradições de minha essência:
Ora busca sentimentos e sentidos,
Ora perde-se em vazio e inexistência.
Porém, o silêncio muito me ensina,
Nos momentos em que tudo é alma, é vida,
Quando o amor se faz perpétuo e domina...
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